A insegurança é um dos maiores bloqueios emocionais que enfrentamos. Ela faz com que duvidemos de nossas capacidades, temamos o julgamento alheio e nos sintamos sempre insuficientes. É como se houvesse uma voz interna dizendo: "E se eu fracassar?", "E se eu não for bom o suficiente?", "E se me rejeitarem?". Essa voz nos prende em um ciclo de ansiedade, procrastinação e autossabotagem.
Neurociência: A insegurança está diretamente ligada à atividade da amígdala, a área do cérebro responsável pelo medo. Quando nos sentimos inseguros, nosso sistema nervoso entra em estado de hipervigilância, aumentando o cortisol (hormônio do estresse) e diminuindo a produção de dopamina, essencial para a confiança e motivação.
Psicanálise: Freud relacionava a insegurança com experiências da infância. Traumas, críticas excessivas e falta de acolhimento podem levar a uma identidade fragilizada. O ego, para se proteger, pode criar mecanismos de defesa como o perfeccionismo ou a necessidade constante de validação.
Espiritualidade e Holismo: A insegurança pode ser um reflexo da desconexão com o eu interior. Quando não nos reconhecemos, buscamos aprovação externa para nos sentirmos válidos. Além disso, crenças limitantes e padrões herdados podem reforçar a sensação de incapacidade. O equilíbrio energético e o autoconhecimento são fundamentais para romper esse ciclo.
A insegurança não é um destino, é um estado passageiro. Cada passo que você dá na direção do seu crescimento enfraquece essa voz interior que diz que você não é capaz. Confiança não nasce da perfeição, mas da aceitação de quem você é. Se permitir errar, aprender e seguir em frente é o maior ato de coragem que você pode ter.
Verônica Coutinho